quarta-feira, 30 de junho de 2010

Possibilidades.





Trabalhamos a vida com alternativas, certo? Com possibilidades. E essas se mostram à cada dia, hoje é uma, amanhã... outra. Tudo depende de como encaramos as situações, de com quem encaramos as situações. Passe o tempo que passar, certas coisas não morrem, isso mesmo depois de tentarmos todas as possibilidades de assassinato, são fortes, não saem de nossas vidas assim, sem o dever cumprido. A verdade é que muitas vezes preferimos achar que algumas coisas morreram em nós, talvez a dor seja menor, não sei. Mas elas apenas dormem. E quando acordam, como lidar? Como conviver com aquilo que achávamos estar morto? Tem quem prefira abandonar a chance de ser feliz, para não sofrer. Contraditório, não é? Depende. Cada um sabe de si, pelo menos é assim na maioria das vezes. O que devemos fazer é aquilo que, analisados os lados da questão, nos deixará de cabeça menos pesada, de consciência mais tranquila, e, se não for uma consciência suficiente para uma ótima noite de sono, que seja uma possibilidade, sempre pode-se buscar uma segunda opção.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ciclo.

Não querer. Antes só. Ohar. Enxergar. Coração. Acelerar. Tremer. Encantamento. Paixão. Amor. Flores. Cartões. Datas. Fatos. Músicas. Risos. Choro. Decepções. Amargura. Rancor. Quarto. Cama. Cobertor. Mais choro. Filmes. Sofá. Solidão. Abraço. Falta. Ausência. Lembranças. Promessas. Raiva. Ódio. Nojo. Indiferença. Recomeçar. Não querer. Antes só. Olhar. Enxergar. Coração. Acelerar. Tremer. Encantamento. Paixão. AMOR.




Acho que você conseguiu entender...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Parei de remar.

Contrariando o grande Caio Fernando Abreu, paro de remar. Remava sozinho, amava e re-amava da mesma forma, unilateral. E se é pra ser assim, paro. Cansei de relacionamentos capengas, que só pendiam pro meu lado. Se o barco tá furado, vai afundar e eu vou morrer de todo jeito, que ao menos eu morra descansado. Porque morrer tentando, quando sabe-se que não vai conseguir, não é ser herói nem digno, é ser burro.