sábado, 19 de maio de 2012

Tempo de dar tempo.

São 4 e 15 da manhã, acabei de chegar de uma festa. Festa na qual eu não me divertir, apesar das boas companhias e da boa música. Mal bebi, duas latinhas de cerveja me foram mais que suficiente. Na verdade, a cabeça estava longe, em qualquer lugar, menos ali. Eu não estava na mesma sintonia das pessoas,  minha frequencia era outra, devia ter ficado em casa, com um bom filme, na cama, coberto até o pescoço. Acho que essa será minha frequencia pelos tempos que estão por vir, sei lá, tou meio cansado. A gente cansa, né? Tanta gente querendo nos ver com um sorriso no rosto, parece que não entendem que, porra, a gente nem sempre está pra sorrisos. Vou me recrutar, vou me dar ao direito de curtir essa minha falta de vontade pras coisas, essa preguiça momentânea das pessoas. Todo mundo ja passou por isso, e se não passou, passará. Cansado. Mil vezes cansado. Preciso, preciso muito de um descanso. Essa vida tem um jogo muito implacável, pô. E pior, ela não percebe que nem sempre a gente quer jogar.