domingo, 30 de novembro de 2014

Mudanças.

O que ouço muito por aí é que quando a gente gosta, a gente precisa se adaptar a pessoa. Ok. Concordo. Mas a adaptação é dos dois lados. Quando um apenas exige e o outro apenas cumpre, essa relação está fadada ao fracasso. Pois, hora ou outra, aquele que sempre fez de tudo pra que o companheiro se sentisse bem, vai pensar: e o que ele tem feito pra que eu me sinta bem? E, nessa hora, algo se quebra de uma forma que não vai mais ser possível o reparo. É triste. É frágil. Mas é assim. E não há nada que eu ou qualquer outra pessoa nesse mundo possa fazer. O final acontece, e será mais um entre tantos outros. Pra quem já sofreu por amor, sabe, pode ser o final de uma história que tinha alguma chance de dar certo. Mas a vida vai continuar seguindo, como sempre. Porque é o final da história. Não o nosso fim.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Silêncio.

Não entendo essa dificuldade que algumas pessoas sentem em lidar com o silêncio. Como se expressar tudo o que sentem em palavras fosse a única forma de serem entendidas, ouvidas. Que irônico! Para mim, o silêncio também fala. Fala e explica até mais do que aquilo que eu digo. É preciso entender que o silêncio nem sempre é por falta de palavras. Muitas vezes ele é o excesso delas.