domingo, 18 de julho de 2010

Você perdeu.

Noves fora, quase nada. E era de vidro o anel. Meia volta na ciranda, não há estrelas no céu. Não tem saudade nem mágoa, meu amor fala outra língua, de você o que naufraga, de você só o que míngua. Sua graça não me anima, o meu pranto não é seu, já dobrei aquela esquina onde você me perdeu. Foi você quem se perdeu de mim, foi você quem se perdeu. (...) Vou dizer num verso breve, pra por num samba-canção, que hoje a minha vida é leve, sem você no coração. Hoje tenho quem desvele, quem me vista a fantasia, quem escreva em minha pele coisas que eu não lhe diria. Hoje a minha vida rima, e agradeço àquele adeus, que eu vi naquela esquina em que você me perdeu.



(Márcio Valverde e Nélio Rosa)

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