terça-feira, 1 de junho de 2010

Parei de remar.

Contrariando o grande Caio Fernando Abreu, paro de remar. Remava sozinho, amava e re-amava da mesma forma, unilateral. E se é pra ser assim, paro. Cansei de relacionamentos capengas, que só pendiam pro meu lado. Se o barco tá furado, vai afundar e eu vou morrer de todo jeito, que ao menos eu morra descansado. Porque morrer tentando, quando sabe-se que não vai conseguir, não é ser herói nem digno, é ser burro.

8 comentários:

@naochupamanga disse...

E aí cara da uma passada lá no meu blog, se gostar segue lá
www.meucaonaochupamanga.blogspot.com

Marlon Vitaca disse...

"Porque morrer tentando, quando sabe-se que não vai conseguir, não é ser herói nem digno, é ser burro." Muito verdade!

Elis disse...

"Porque morrer tentando, quando sabe-se que não vai conseguir, não é ser herói nem digno, é ser burro."

Meu amor, eu concordo com você.
Admiração é pouco.

Equilibrista disse...

"paro de remar. Remava sozinho, amava e re-amava da mesma forma, unilateral..."

perfeito.

andei lendo por aqui
você mexe bem com a essência
vai direto na alma.

Love and Peace, or else... disse...

Passei por um relacionamento no qual só eu remava, no final. É triste, mas é preciso abandonar o barco quando não há motivo para continuar.

Muito bom o texto.

mariana Bayma disse...

concordo plenamente com voce, e adorei o texto!

Romero Tavares disse...

Eu insisto em Rema.Re-amar. Amar. Ainda tenho um pouco de forças para continuar remando, creio que tenho um pouco do que os antigos chamam de Esperanças. Quem sabe um dia encontro meu porto(seguro?).

Unknown disse...

Gosto do seu jeito de escrever. A leitura tornar-se prazerosa. Mas, sinto uma pontada de tristeza ou de decepção nas suas palavras. Espero que você esteja bem. Valeu!